quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fóssil de "superpredador" encontrado somente no Brasil...

Espécie, só achada no Brasil, foi identificada no início do século XX

Paleontólogos brasileiros encontraram no Rio Grande do Sul um esqueleto quase completo do tecodonte superpredador Prestosuchus chiniquensis, que viveu há cerca de 238 milhões de anos. O animal, que lembra uma mistura de cachorro com dinossauro, media cerca de sete metros de comprimento, tinha 1,6 metros de altura, pesava novecentos quilos e andava sobre as quatro patas.

Prestosuchus chiniquensis - "tecodonte"

Os ossos foram encontrados por no município de Dona Francisca, na região central do estado, por pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O local é rico em fósseis do período triássico, entre 200 e 250 milhões de anos atrás, quando os continentes ainda não haviam se separado.

Segundo o paleontólogo Sérgio Cabreira, um dos autores da descoberta, o fóssil será importante para ajudar a identificar outros ossos dispersos que foram achados na região. "Há ossos dos pés, das mãos, escápulas, mas não há uma indicação correta [sobre a espécie a que pertencem]", afirma o pesquisador.

De acordo com Cabreira, essa espécie de tecodonte foi identificada no início do século XX e seus esqueletos só foram encontrados no Brasil. Resquícios de parentes do Prestosuchus chiniquensis foram achados na Argentina e nos Estados Unidos, mas são menores.

Os ossos do tecodonte foram encontrados no início do ano, quando a chuva retirou a cobertura de terra que os escondia. Trinta dias foram necessários para escavar e isolar o fóssil. Protegido por uma grossa camada de gesso, o conjunto será levado para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra.

Nesse sítio arqueológico já foram descobertos outros 11 materiais que podem ser de tecodontes, informa o paleontólogo. Ele afirma que no local poderia haver lagoas muito procuradas por herbívoros, atraindo predadores. "Nas proximidades desses lagos ficariam os carnívoros, que faziam emboscadas", explica.

Fonte - Portal G1

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Golfinhos e Botos" que habitam o litoral brasileiro...

Os golfinhos e botos somam cerca de 37 espécies extraordinárias.
São animais pertencentes ao grupo dos "cetáceos", que caracterizam os mamíferos aquáticos, da mesma forma que as baleias.
Caracterizam-se por animais extremamente dóceis e brincalhões, altamente curiosos.
Estão presentes tanto em água salgada quanto doce e habitam todos os oceanos, inclusive rios caudalosos e estuários.
Podem chegar a viver aproximadamente 35 anos.
Golfinhos, devido ao seu corpo aerodinâmico, podem nadar a uma velocidade média de cerca de 40 Km/h e atingir profundidades de 300 m, podendo permanecer em média 20 minutos submersos.
Se alimentam de todos os tipos de peixe.
Muitas espécies são encontradas em águas brasileiras, inclusive em rios, como na "região amazônica", principalmente nos rios Amazonas, Negro e Solimões.
Abaixo segue algumas espécies de golfinhos e botos que ocorrem no litoral brasileiro...

Inia geoffrensis - "boto-cor-de-rosa"


Pontoporia blainvillei - "golfinho-pontopória"


Stenella attenuata - "golfinho-pintado-tropical"


Stenella longirostris - "golfinho-rotator"


Peponocephala electra - "golfinho-cabeça-de-melão"


No Brasil, são vistos com mais frequência no sul do país, no litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no litoral sudeste no Rio de Janeiro e São Paulo, na Bahia em Abrolhos e na ilha de Fernando de Noronha.

Atualmente são animais rigorosamente protegidos por lei, embora muitos já tenham sido vítimas de morte a pauladas por "pescadores", que tem suas redes danificadas por esses animais que vez por outra ficam presos em suas enormes redes de pesca ou simplesmente por espantar cardumes de peixes de áreas ditas "de pesca".

Como a crueldade humana e a falta de cultura são comuns em todo mundo, fica claro e evidente o perigo que esses extraordinários animais correm, pelo simples fato de viver.

Cabe a nós pessoas de bem, que amam a natureza e toda sua biodiversidade, auxiliar na preservação desses animais, bem como de muitos outros ameaçados pelo "vírus humano".