O esqueleto descoberto é de uma nova espécie ainda não catalogada.
A descoberta de um fóssil de dinossauro em São João do Polêsine, no centro do Estado, pode ajudar a explicar como viviam os animais que antecederam a vida humana no planeta, há mais de 200 milhões de anos. O animal foi localizado em novembro de 2009 por André Brodt, que na época era estudante do Centro Universitário La Salle (Unilasalle) de Canoas e hoje é biólogo.
Ele caminhava pelo sítio paleontológico, que fica na propriedade da família Pivetta, no município da Quarta Colônia, durante uma expedição, quando enxergou uma vértebra no chão. O sítio é explorado pelo Projeto Ulbra Paleontologia, da Ulbra de Canoas, e Museu de Ciências Naturais, há cerca de 12 anos.
O local da descoberta foi demarcado e protegido. Passado o período de chuvas, o grupo voltou à cidade e montou um acampamento na propriedade rural, ao lado do local onde o fóssil foi achado. Desde então, a equipe, formada por quatro paleontólogos, dois biólogos e uma aluna do curso de Biologia, trabalha na escavação para a remoção do fóssil do solo.
Segundo os pesquisadores, as partes encontradas do esqueleto (crânio, maxilar com dentes, mão e perna articuladas) pertencem a um animal adulto, carnívoro (se alimentava de outros animais, anfíbios e até insetos), bípede, tinha cerca de 1m30cm de comprimento e 60 centímetros de altura. Ele teria vivido na região há cerca de 228 milhões de anos, no período Triássico, quando surgiram os dinossauros na Terra. Em fevereiro do ano passado, outro fóssil da mesma espécie havia sido localizado no mesmo terreno, a cerca de cinco metros de distância. Ele era um jovem, tinha um metro de comprimento e cerca de 50 centímetros de altura.
Conforme o paleontólogo, Sergio Furtado Cabreira, trata-se de uma nova espécie, ainda não catalogada. O estado de conservação dos esqueletos também contribui para a pesquisa.
– É provável que esse animal tenha morrido perto do curso d’água, caído no rio e logo tenha sido coberto pela lama. O fato de ele não ter ficado exposto ao tempo fez com que ficasse preservado – explica o paleontólogo Sergio Dias da Silva.
Até 1990, havia só um dinossauro catalogado no Estado, encontrado em 1936. Nos últimos 10 anos foram localizados outros cinco.
Professor Muito maneiro essa materia!
ResponderExcluirSou André Kimus do Curso de Ciências Biologicas.
Me amarro nesse tipo de materia seu blog ta muito maneiro!
Legal que você gostou André! Nunca é demais estar bem informado. Principalmente no que diz respeito à nossa amada Biologia!
ResponderExcluirMatérias como essa sempre estarão postadas no BIOSFERA. À propósito, valeu pelo "maneiro"!E além disso, o blog foi criado para todos!