quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Noite no RioZoo"... Um programa animal!

Professores e alunos das Ciências Biológica - UNIFESO no RioZoo

Na úlima terça-feira, 22/06, professores e alunos do Curso de Ciências Biológicas do UNIFESO sairam de Teresópolis para um programa animal... Visitar o RioZoo durante a noite.

Tratou-se de uma visita agendada pela Fundação RioZoo para pequenos grupos de aficcionados por animais e pela vida selvagem.

Carlos Alfredo (Coordenador do Curso de Ciências Biológicas do UNIFESO),
Luiz Paulo Fedullo, Renan Loureiro e Marcelo Souza, professores do curso


Grande parte das espécies animais, principalmente os grandes predadores, tem hábitos noturnos e a visita guiada mostra exatamente isso. Em meio ao clima de "safari ecológico" e com o caminho iluminado por tochas, o grupo teve uma de suas mais inusitadas experiências ao percorrer o trajeto pré determinado pelos pesquisadores do RioZoo, principalmente ao adentrar no recinto das antas (Tapirus terrestris), onde uma família nos aguardava e posteriormente ao conhecer bem de perto algumas serpentes e anfíbios como o famoso e defamado "sapo-cururu" (Bufo marinus). Tudo num clima de muita animação, disposição e curiosidade científica.

Foi uma experiência incrível! Vale conferir!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ecologia é coisa séria e atitude correta! Estamos de olho...

Biólogos Carlos Alfredo F. Cardoso e Renan Fernandes Loureiro

[ Coordenador de Ciências Biológicas fala sobre a importância da arborização na área urbana ]

[ Coordenador do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), o professor Carlos Alfredo Franco Cardoso participou, ao lado do professor Renan Fernandes, do programa Jornal Diário na TV, que foi ao ar na sexta-feira, dia 11, no canal 4, Diário TV. A matéria, que falou sobre a beleza existente no canteiro central que divide as Avenidas Lúcio Meira e Feliciano Sodré, na Várzea, e destacou as diferentes espécies de árvores que garantem a qualidade de vida na cidade, também foi veiculada na versão impressa no sábado, dia 12 de junho, no jornal Diário de Teresópolis, com o título “A importância da arborização na área urbana”.

Na matéria, os professores destacaram a importância do “corredor verde” formado por diferentes espécies de árvores, desde a Casa de Saúde até a Avenida Alberto Torres que, além da beleza natural, melhoram a qualidade de vida do teresopolitano. Segundo eles, contribuem para a melhoria da qualidade do ar, redução da propagação do som, e diminuição, em cerca de 10%, do nível de material particulado liberado pela poluição. “Nossa cidade é privilegiada por ter um canteiro central assim, que além de contribuir para melhorar diversos aspectos é um atrativo turístico. Quando a pessoa busca Teresópolis, ela quer ter um contato direto com a natureza e aqui consegue isso até na área urbana”, lembra o professor Renan Fernandes, que destacou a importância dessas árvores para uma enormidade de ecossistemas. “É só parar um pouco para reparar a grande quantidade de pássaros que ainda avistamos na zona central do município por causa dessas árvores, além de outros tipos de vida”, completou.

O professor Carlos Alfredo destacou ainda a importância desse corredor ecológico em plena área urbana para os estudantes do município. “As escolas poderiam organizar trabalhos de campo e ajudar a identificar todas essas árvores. Seria uma grande experiência para estudantes de todos os níveis”, lembrou. ]

Fonte - UNIFESO em notícias


terça-feira, 15 de junho de 2010

"Onça-pintada"... O maior felino das américas!

Muito já se ouviu falar à respeito da "onça-pintada". Esse magnífico animal é símbolo de beleza, força e respeito. Características que o tornam um dos felinos mais apreciados por Biólogos e ambientalistas. Considerada o maior felino das américas, a "onça-pintada" é uma das principais representantes da fauna brasileira, até mesmo mascote símbolo do Exército Brasileiro.

"onça-pintada" como mascote do grupo de elite do Exército Brasileiro

A onça-pintada, Panthera onca, "onça", "jaguar" ou "jaguaretê" é um mamífero da ordem carnivora, membro da família felideae. Pertencente ao grupo ou gênero, Panthera, o mesmo do leopardo (Panthera pardus) e do tigre (Panthera tigris).

Sua distribuição geográfica corresponde às regiões mais quentes e temperadas do continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina.

Pode ser encontrada em reservas florestais e matas cerradas do Brasil, bem como em outros locais ermos onde vivam mamíferos de pequeno porte de que se alimenta. Seu habitat característico ou preferencial são as zonas florestais, mas também planícies pantanosas e savanas, principalmente regiões de abundância de água e frequentadas por suas presas preferidas.

A onça-pintada se parece muito, à primeira vista, com o "leopardo", Panthera pardus. Um exame mais detalhado mostra, contudo, que sua padronagem de pelo apresenta diferenças significativas. Enquanto o leopardo apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem.

Existem variações quanto à cor de sua pelagem, onde alguns indivíduos melânicos, como as chamadas "onças-pretas" constituem um belíssimo exemplo dessa afirmação. Elas não pertencem a uma outra espécie, e suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura; trata-se apenas de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais muito mais "melanina" do que o normal, provocando maior escurecimento da pelagem desses magníficos animais. O mesmo acontece com os "leopardos-pretos" (Panthera pardus melas).

Morfologicamente, a cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo. Um exemplar adulto alcança até 2,60 m de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 kg, embora, em média, os machos pesam 90 kg e as fêmeas 75 kg. A altura da cernelha é de aproximadamente 70 cm, sendo o maior felino das Américas.

As onças pintada e preta são de fato os maiores mamíferos carnívoros do Brasil, e necessitam de pelo menos 2 kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 km² por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.

A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.

Muito temida pelo homem, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao ser humano. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela constante degradação de seu habitat, com a devastação de florestas para a criação de áreas para atividades agropecuárias, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.

Ajudar na preservação desse magnífico e exuberante animal é mais do que nosso dever, é nossa obrigação!

Curiosidades sobre as focas...


O nome "foca" designa os animais das famílias dos otarídeos, odobenídeos e focídeos, em que se subdivide a subordem dos pinípedes.

Enquanto a maioria dos zoólogos inclua os pinípedes na ordem dos carnívoros, autores modernos preferem considerá-los uma ordem autônoma da classe dos mamíferos.

A foca diferencia-se do lobo ou leão-marinho, um otarídeo, por não ter orelhas e pelos membros posteriores voltados para trás. Por isso não anda em terra firme e tem de deslocar-se aos empurrões e em pequenos saltos. Difere da morsa (única espécie da família dos odobenídeos) pelo aspecto menos pesado e por não possuir os caninos proeminentes.



A foca tem corpo em forma de fuso, e a cabeça arredondada. O pescoço é curto e os orifícios nasais podem fechar-se à vontade. Ao longo da evolução da espécie, os membros se transformaram em nadadeiras: as anteriores estão dispostas em posição normal, semelhante às de outros mamíferos, mas as posteriores se projetam na mesma direção do corpo. A dentição é semelhante à dos carnívoros e a alimentação inclui basicamente peixes e crustáceos. Dispõe de uma cobertura de pêlo denso e duro e apresenta no focinho barba e longos bigodes, que desempenham função sensorial. O volume de sangue circulante no corpo da foca é bem maior do que nos outros mamíferos em relação ao peso corporal; assim, muito oxigênio pode ser armazenado durante os mergulhos. Além disso, o aparelho circulatório tem dispositivos especiais para manter o fluxo de sangue no cérebro e diminuir nas vísceras; o ritmo cardíaco baixa consideravelmente e a tolerância ao gás carbônico é muito grande, o que evita o perigo de afogamento.

Conforme a espécie, a foca pode ter de um a seis metros de comprimento. Excelente nadadora e mergulhadora, a foca alcança profundidades superiores a 200m, com períodos de imersão de mais de meia hora.



Algumas focas realizam regulares e extensas migrações, em rebanhos mais ou menos numerosos. Muitas espécies são gregárias e formam grupos de tamanho variável. Na época da reprodução, podem-se observar rebanhos de foca cinzenta de até 600 indivíduos. O período de gestação dura, em média, 11 meses.


A foca comum (Phoca vitulina), freqüente nas costas do Atlântico norte, tem cor cinza-pardacenta ou castanha na parte superior, salpicada de manchas escuras, e esbranquiçada no ventre. Durante a maior parte do ano, forma grupos em que se encontram indivíduos de ambos os sexos.

A foca da Groenlândia (Phoca groenlandica) habita as costas árticas e captura crustáceos, moluscos e peixes. Também do Ártico é a foca de anéis (Phoca hispida), de cor escura e manchas anelares amareladas, e a foca barbuda (Erignathus barbatus), de cor cinza-azulada e hábitos solitários.

Na Antártica destacam-se a foca de Ross (Ommatophoca rossi), de cor esverdeada, e a foca de Weddell (Leptonychotes weddelli), cuja pelagem é cinzenta com abundantes manchas claras e escuras.


Seus predadores naturais são principalmente os tubarões, as orcas, ursos polares e o maior deles... O ser humano... Se é que podemos encontrar algo de "humano" nessa afirmação.

Imagens do ataque de um "tubarão branco" contra uma indefesa foca

Durante muito tempo, as focas e as baleias, constituíram uma das principais fontes de subsistência de de comércio dos esquimós, que delas aproveitam a pele, a gordura e a carne. Isso em muito contribuiu para a ameaça de extinção desses animais.

Atualmente essa cultura está mudando a passos lentos. Em alguns países mesmo com severas leis de prteção à esses animais, a caça ainda é evidente e mesmo permitida em outros como o Canadá. Mais uma vez o "homem" no topo da cadeia alimentar.

Imagem da covardia e da estupidez do maior predador da Terra

Fonte - National Geographic Wild life

domingo, 6 de junho de 2010

Desenvolvimento Sustentável

Professores e alunos do UNIFESO com o Prof. Carlos Minc, após a palestra

Na sexta-feira, 28 de maio, no auditório Omar Magalhães do UNIFESO, o ex-Ministro do Meio Ambiente Prof. Carlos Minc palestrou sobre "Desenvolvimento Sustentável" a convite dos Diretórios Acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina. O evento teve a participação de professores e estudantes de Ciências Biológicas, Medicina, Engenharia Ambiental e de Produção, além da participação do Secretário de Meio Ambiente de Teresópolis e membros de ONGS e mesmo da comunidade teresopolitana.

Política à parte, a palestra foi muito interessante, esclarecendo dúvidas de muitos estudantes. Inclusive do Centro Educacional Serra dos Órgãos - CESO.